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GRAVIDEZ: O QUE A MULHER PODE OU NÃO PODE FAZER
GRAVIDEZ: O QUE A MULHER PODE OU NÃO PODE FAZER

Gravidez: o que a mulher pode (ou não) fazer

Posso usar inseticidas? Pintar a unha prejudica o feto? E passar hidratantes? Muitas dúvidas surgem sobre o que é permitido nessa fase. A seguir, nós respondemos a todas elas. Confira!

gestante

É só uma espirradinha, nada mais do que isso. Usar inseticida parece inofensivo até mesmo durante a gravidez, mas um estudo do Centre for Public Health Research, na Espanha, acaba de mostrar que é preciso atenção ao usar esse produto. Os cientistas acompanharam 2.500 mulheres durante cinco anos - desde o início da gestação até os primeiros anos de vida de seus bebês - e descobriram que 54% delas usaram inseticidas domésticos prejudiciais ao feto sem saber. A exposição a essas substâncias pode prejudicar o crescimento fetal e provocar distúrbios neurológicos.

O ginecologista e obstetra Rodrigo de Freitas, do Hospital Samaritano (SP), confirma que o uso incorreto de inseticidas pode, sim, afetar o bebê, e alerta para outro malefício: “As substâncias [permetrina e piretrina] contidas nesse tipo de produto podem minimizar a ação das células que protegem o nosso organismo contra doenças”, explica o especialista.

Na hora de escolher o inseticida, a gestante pode optar por um que contenha citronela ou cravo-da-índia, que são substâncias naturais e, portanto, menos danosas ao organismo.
Peça para alguém borrifar o produto para você e deixe o ambiente ventilado e vazio por, pelo menos, uma hora após a aplicação. "Evite o uso de inseticidas de tomada, líquidos ou em pastilha, especialmente no primeiro trimestre. Se estiver em um local em que o risco de picadas seja maior que do inseticida, prefira os produtos em spray à base de água", diz o obstetra Abner Lobão, da Universidade Federal de São Paulo.

Além do uso de inseticida, outras situações geram dúvidas durante a gravidez e a amamentação. Confira as respostas para as principais delas aqui.

Pintar a unha


Não há nenhuma contra-indicação para o uso de esmaltes na gravidez e na amamentação, já que a absorção dos componentes tóxicos é muito pequena. Basta espaçar a ida à manicure para a cada 15 dias. Leve o seu próprio kit de tesoura e alicate para evitar contaminações. Outra dica é escolher esmaltes clarinhos nas semanas que antecedem o parto, porque eles não atrapalham a medição do oxigênio sanguíneo, que utiliza o dedo da gestante como parâmetro, no momento do parto (por isso, esmaltes escuros são retirados pela enfermagem em grande parte dos hospitais).

Usar tintura e/ou fazer tratamento nos cabelos


O ideal é que qualquer tratamento capilar seja feito a partir do quarto mês, já que o primeiro trimestre é uma fase crítica para a formação do bebê. Vale lembrar que escovas progressivas, relaxamentos e tinturas convencionais não são permitidos durante toda a gravidez e o período de amamentação porque incluem amônia, formol ou chumbo na fórmula. Essas substâncias podem passar pela corrente sanguínea e intoxicar o feto ou contaminar o leite materno. Se você quiser tingir o cabelo após o primeiro trimestre, use produtos à base de henna ou xampus tonalizantes que não tenham iodo nem amônia na composição. Reflexos podem ser feitos da metade dos fios para baixo, no mesmo período.

Passar cremes hidratantes e perfumes


Hidratantes à base de ureia não são indicados. Estudos mostram que ela atravessa a barreira da placenta e pode prejudicar a formação e o crescimento do feto. O mesmo vale para os cremes com cânfora e aqueles que possuem chumbo em sua composição.

Tire da nécessaire aqueles cremes antienvelhecimentos que contenham ácidos retinoico, salicílico ou glicólico na fórmula. Especialistas sugerem que o uso desses produtos seja interrompido três meses antes do início da gravidez.

Fórmulas clareadoras à base de hidroquinona e de substâncias derivadas da vitamina A, usadas especialmente para minimizar as manchas no rosto, são proibidas durante a gestação e lactação. Para prevenir as marcas na pele nesse período, é recomendado o uso constante de protetores solares, além da hidratação.

No caso dos perfumes, use aqueles sem álcool para evitar alergias, lembrando que todo o organismo fica mais sensível e propenso a irritações cutâneas e alergias durante a gestação.

Vale reforçar que há uma vasta linha de produtos específicos que garantem total segurança para as gestantes e promovem a elasticidade e hidratação da pele, evitando o aparecimento de estrias.

Usar óleo de amêndoas


Esse tipo de óleo, recomendado para prevenir o surgimento de estrias durante a gestação, pode ser usado sem restrições. Ele, no entanto, só a melhora a hidratação da pele, o que nem sempre é suficiente para impedir o aparecimento das marcas, que podem surgir por causa do aumento de peso característico da gravidez e das alterações hormonais típicas do período.

Maquiar-se


Não há contraindicações do uso de cosméticos na gravidez ou na lactação. Fique de olho na embalagem em busca da substância parabeno, presente em alguns produtos de maquiagem, que pode causar danos ao feto. Segundo o obstetra Rodrigo, há relatos de malformação genital de bebês cujas mães utilizaram produtos com esse componente durante a gestação.

Usar produtos de limpeza


Substâncias como amônia, amoníaco, lisofórmio, querosene e cândida devem ser utilizadas com precaução, devido ao seu alto teor químico e odor forte. Usar luvas e máscaras de proteção e aplicar os produtos somente em ambientes arejados minimizam possíveis reações alérgicas e mal-estar.

Passar aromatizantes de ambientes


O produto, em si, não traz nenhum mal para a gestante ou para o feto. Porém, é necessário ter bom senso e não espirrar o cheirinho de hora em hora, já que o odor pode provocar náuseas. É indicado que o aromatizante seja utilizado em pequenas quantidades e em locais com boa circulação do ar.